Pastora ex-gay afirma ter sido curada através da palavra de Deus.
E hoje ajuda a reorientar homossexuais.
Miriam Fróes, esteve vivendo como homossexual dos 13 até os 33 anos, aproximadamente. Desde os 30, sentiu uma diferença interna.
“Eu trocava muito de parceira e aquilo foi causando crises existenciais em mim”, falou Miriam em entrevista concedida para o portal Universa, do UOL.
Logo após disso, passou a realizar visitas a igreja. Atualmente, “muito evangélica”, relata ter achado um novo sentido de viver sob os preceitos bíblicos.
Agora, outrossim, ex-homossexual e líder evangélica da igreja Manancial Palavra Viva, Miriam Fróes, 55, também é organizadora do Movimento de Ex-Gays do Brasil (MEGB), inaugurado em agosto desse ano.
Ficou famoso, após se reunir com a ministra Damares Alves, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, no dia 5 daquele mês.
Há duas décadas, ela abriga pessoas que procuram a reorientação sexual. Para isso, a líder fundadora do movimento de ex-gays, não crer em nenhuma solução, a não ser a palavra de Deus.
Ao ser arguida, a respeito de como seria reorientação sexual, detalhadamente pela espiritualidade, a consultora de logística respondeu: “A única palavra que posso te dar como explicação é a fé”.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), retirou a homossexualidade do Código Internacional de Doenças (CID), em meados do ano de 1990. E o novo exercício de terapias da sexualidade é questionada, e criticada por profissionais da área de saúde.
No Brasil, no final dos anos 90, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), inibiu a psicólogos, o incentivo ou sugestão de quais quer tratamento ou ação com o intuito de patologizar ou reorientar o indivíduo que tenha homossexualidade.
Em entrevista ainda com a filiada do Uol, Frós argumenta sobre causas e cura da homossexualidade, embasada na sua própria vida, e sobre o surgimento do MEGB.
disse que criou o movimento ao atentar para a ausência de uma voz ativa de ex-gays na sociedade. “Nós somos a minoria das minorias”, diz. O slogan do grupo é “Pelo direito de deixar e permanecer”.